O AMOR QUEM DIRIA

Às vezes órfão de pai e mãe

Às vezes se vai

Ou fica na mais pura tempestade.

O amor.

Não é mito ou utopia.

Mas embala sonhos.

Não respeita razão,

Engole a insensatez

Muitas vezes apressadinho

Ou devagar talvez.

O amor.

Quando se vai,

Escorrega das nossas mãos por entre os dedos

Ufa!

Estamos livres.

Mas quem disse que é prisão

Quem diria,

Espertinho,

Ressurge borbulhando fogo quente.

O amor.

Que entrelaça corpos,

É o mesmo que rompe.

É o que canta e o que chora.

É difícil entendê-lo.

É bom não entender.

Claro perfeito não é.

Por isso é sedutor

E mesmo não resistindo a tudo,

Não deixa de ser o amor

LUCIANO NUNES
Enviado por LUCIANO NUNES em 29/04/2009
Reeditado em 07/05/2015
Código do texto: T1566391
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