O AMOR QUEM DIRIA
Às vezes órfão de pai e mãe
Às vezes se vai
Ou fica na mais pura tempestade.
O amor.
Não é mito ou utopia.
Mas embala sonhos.
Não respeita razão,
Engole a insensatez
Muitas vezes apressadinho
Ou devagar talvez.
O amor.
Quando se vai,
Escorrega das nossas mãos por entre os dedos
Ufa!
Estamos livres.
Mas quem disse que é prisão
Quem diria,
Espertinho,
Ressurge borbulhando fogo quente.
O amor.
Que entrelaça corpos,
É o mesmo que rompe.
É o que canta e o que chora.
É difícil entendê-lo.
É bom não entender.
Claro perfeito não é.
Por isso é sedutor
E mesmo não resistindo a tudo,
Não deixa de ser o amor