AMORES, SIM AMORES…
Que brilham no escuro
Iluminados pela luz
De uma pequena vela
Que permitem a escrita
No crepúsculo
Que teima em criar
Ou recriar
Aquilo que tive
Mas que não soube salvar
Das vagas
De um tempo que passa
De lágrimas
Que deveriam ser sorrisos
Na vontade sempre calada
Que embora distante e difusa
Deveria estar contigo
No meu Castelo
Ou fora dele
Na minha eterna imaginação
Companheira do meu infinito Amor
No choro que não para
Que teima grassar
Nas minhas pequenas coisas
E não nas grandes
Porque sou feliz
Mesmo sem Ti
E isso é que deveria ser realmente importante
Não perdendo esse tempo
Na contabilização de passados afectos
Mas sim nos presentes
Ou naqueles que o futuro tem para me dar
Porque o meu Amor é eterno
Ocupa todo o espaço que há
Seja este
E qualquer outro lugar
Amores, não passam de amores…