ESTRELAS NO INVERNO: AMORES DE VERÃO

Há qualquer coisa que brilha

No fundo recôndito

De uma parte do meu coração

Vejo luz mesmo quando ela não está

Estrelas no Inverno: amores de verão

Sinto o chamamento

Ouço o apelo

Dos tempos que virão

Sigo a tal luz

Estrelas no Inverno: amores de verão

A pele pressente os teus beijos

A alma é permeável ao teu afecto

Elevo os meus olhos aos céus

Como sinal da suprema redenção

Amo-te, apenas e simplesmente isso

Estrelas no Inverno: amores de verão

Ouço uma música triste

Enquanto a chuva cai lá fora

E assoma à minha mente

Recordações excedentárias

E penso que tenho que mudar de estação

O divino sentido das coisas certas assim mo indica

Estrelas no Inverno: amores de verão

E eu sigo o som do meu riso e choro

E volto a sorrir

Enquanto a roda da vida

Volta de novo a girar

Enquanto os sentimentos impolutos

E imutáveis

Continuam no seu devido lugar

(dentro de nós)

Pois enleados um no outro

Somos o paradigma da união

Hoje não,

Talvez amanhã

Estrelas no Inverno: amores de verão

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 29/04/2009
Código do texto: T1565854
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