ESTRELAS NO INVERNO: AMORES DE VERÃO
Há qualquer coisa que brilha
No fundo recôndito
De uma parte do meu coração
Vejo luz mesmo quando ela não está
Estrelas no Inverno: amores de verão
Sinto o chamamento
Ouço o apelo
Dos tempos que virão
Sigo a tal luz
Estrelas no Inverno: amores de verão
A pele pressente os teus beijos
A alma é permeável ao teu afecto
Elevo os meus olhos aos céus
Como sinal da suprema redenção
Amo-te, apenas e simplesmente isso
Estrelas no Inverno: amores de verão
Ouço uma música triste
Enquanto a chuva cai lá fora
E assoma à minha mente
Recordações excedentárias
E penso que tenho que mudar de estação
O divino sentido das coisas certas assim mo indica
Estrelas no Inverno: amores de verão
E eu sigo o som do meu riso e choro
E volto a sorrir
Enquanto a roda da vida
Volta de novo a girar
Enquanto os sentimentos impolutos
E imutáveis
Continuam no seu devido lugar
(dentro de nós)
Pois enleados um no outro
Somos o paradigma da união
Hoje não,
Talvez amanhã
Estrelas no Inverno: amores de verão