Pureza
A bailarina.
Pura, pureza do puro,
flor do campo.
Ingênua margarida qualquer,
sem nome, sem sobrenome,
acima das comiserações.
Longe dos julgamentos,
pois que é perfeita.
Longe do mundo,
flui nas idealizações.
Não é de alguém,
nem mesmo de si,
brinca de existir.
E, ainda assim,
cria a dúvida da existência.
Distante dos percalços
do mundo, será a sombra
de luz no obscuro cotidiano.
Pois que é do humano
ser hoje, e almejar
ser melhor no amanhã.
Pois que só viverá o futuro,
quem acalentar esperança,
e esta para existir
tem que ser ingênua e pura,
tem que dançar como diva,
como musa de todos olhares,
como dona dos corações.
A bailarina.
Pura, pureza do puro,
flor do campo.
Ingênua margarida qualquer,
sem nome, sem sobrenome,
acima das comiserações.
Longe dos julgamentos,
pois que é perfeita.
Longe do mundo,
flui nas idealizações.
Não é de alguém,
nem mesmo de si,
brinca de existir.
E, ainda assim,
cria a dúvida da existência.
Distante dos percalços
do mundo, será a sombra
de luz no obscuro cotidiano.
Pois que é do humano
ser hoje, e almejar
ser melhor no amanhã.
Pois que só viverá o futuro,
quem acalentar esperança,
e esta para existir
tem que ser ingênua e pura,
tem que dançar como diva,
como musa de todos olhares,
como dona dos corações.