A Conquista do Amor
Antes de outro coração querer,
é necessário conhecer o próprio coração.
Antes de muito desejar,
é essencial definir para si
o que efetivamente deseja.
Pois eis a questão:
Como querer desvendar o outro,
sem conhecer a si mesmo?
E assim procedendo,
haveria como evitar
a dor e a decepção?
Sempre haverá o risco,
e nisso, talvez, esteja o estímulo,
o desafio à nossa coragem,
mas também o medo que nos aflige,
que às vezes nos imobiliza.
Se pensarmos bem, na nossa busca
de ser feliz sempre correremos o risco
da momentânea tristeza.
Porém , melhor é correr esse risco
de possível tristeza,
Do que, por temor,
deixar de almejar a felicidade.
Esta, por seu encanto,
aparentemente é sagrada graça.
Mas não: é dádiva que tem que ser
conquistada por nosso esforço.
Necessária é a serenidade,
mas nunca a indiferença.
É preciso a ter a perseverança
da paciência,
que está acima dos arroubos impulsivos
da obstinação.
É assim que, talvez,
a primeira grande felicidade
esteja na alegria despreocupada
que nos conduz à sua busca.
É neste caminho de tantos dias
que desenvolvemos os nossos afetos.
E verdadeiro afeto não surge,
senão pela dedicação.
Destiná-lo ao acaso ou à sorte
Não parece fazer juízo
ao esforço na sua construção.
Também não parece correto
Julgá-lo como filho das fugazes paixões.
Pois se é a percepção
que nos aguça os sentidos do corpo,
É o delicado sentimento
que nos desperta a alma.
E é a alma que sai em meio às dúvidas,
a buscar certezas.
Mas o que se busca?
O que se procura?
É preciso dar um sentido.
Afinal, como se pode achar
o que não se sabe estar procurando?
Procedendo sem objetivo,
não estaríamos à beira
do abismo das ansiedades?
É o calor dos sentimentos,
é a brisa fria dos pensamentos.
E no acasalamento de ambos
a vontade que cria nossa ação.
Talvez por isso devamos aprender
a conter os impulsos,
Não destruí-los, pois são, efetivamente,
um sagrado sinal de vida.
Porém, saber que nos pertencem,
e não nós a eles.
Por isso não adianta
mergulhar na inquietação,
Pois muitas de nossas
respostas são encontradas no silêncio.
E não confundir esta quietude
com solidão.
Ser só é inerente à individualidade.
Mas viver em conjunto é meio
de realização.
E a solidão não deve ser
amante apaixonada,
mas companheira e cúmplice
na aventura de cada ser.
E se conhecendo, haverá de saber buscar.
E sabendo o que quer, haverá de encontrar.
Antes de outro coração querer,
é necessário conhecer o próprio coração.
Antes de muito desejar,
é essencial definir para si
o que efetivamente deseja.
Pois eis a questão:
Como querer desvendar o outro,
sem conhecer a si mesmo?
E assim procedendo,
haveria como evitar
a dor e a decepção?
Sempre haverá o risco,
e nisso, talvez, esteja o estímulo,
o desafio à nossa coragem,
mas também o medo que nos aflige,
que às vezes nos imobiliza.
Se pensarmos bem, na nossa busca
de ser feliz sempre correremos o risco
da momentânea tristeza.
Porém , melhor é correr esse risco
de possível tristeza,
Do que, por temor,
deixar de almejar a felicidade.
Esta, por seu encanto,
aparentemente é sagrada graça.
Mas não: é dádiva que tem que ser
conquistada por nosso esforço.
Necessária é a serenidade,
mas nunca a indiferença.
É preciso a ter a perseverança
da paciência,
que está acima dos arroubos impulsivos
da obstinação.
É assim que, talvez,
a primeira grande felicidade
esteja na alegria despreocupada
que nos conduz à sua busca.
É neste caminho de tantos dias
que desenvolvemos os nossos afetos.
E verdadeiro afeto não surge,
senão pela dedicação.
Destiná-lo ao acaso ou à sorte
Não parece fazer juízo
ao esforço na sua construção.
Também não parece correto
Julgá-lo como filho das fugazes paixões.
Pois se é a percepção
que nos aguça os sentidos do corpo,
É o delicado sentimento
que nos desperta a alma.
E é a alma que sai em meio às dúvidas,
a buscar certezas.
Mas o que se busca?
O que se procura?
É preciso dar um sentido.
Afinal, como se pode achar
o que não se sabe estar procurando?
Procedendo sem objetivo,
não estaríamos à beira
do abismo das ansiedades?
É o calor dos sentimentos,
é a brisa fria dos pensamentos.
E no acasalamento de ambos
a vontade que cria nossa ação.
Talvez por isso devamos aprender
a conter os impulsos,
Não destruí-los, pois são, efetivamente,
um sagrado sinal de vida.
Porém, saber que nos pertencem,
e não nós a eles.
Por isso não adianta
mergulhar na inquietação,
Pois muitas de nossas
respostas são encontradas no silêncio.
E não confundir esta quietude
com solidão.
Ser só é inerente à individualidade.
Mas viver em conjunto é meio
de realização.
E a solidão não deve ser
amante apaixonada,
mas companheira e cúmplice
na aventura de cada ser.
E se conhecendo, haverá de saber buscar.
E sabendo o que quer, haverá de encontrar.