QUANDO ENCARO ESTA MENINA
Quando encaro esta menina
Branquinha, curvilínea e lisa
Uma fresquíssima Monalisa
Soltando ares de delícia,
Dá licença...
Arrumo qualquer desculpa...
Levanto-me da mesa
Tranco-me ao banheiro
A tentar tapar o formigueiro
Que me toma as raízes dos cabelos...
Lavo em fria água a deslavada cara
E chamo-me com tapinhas às bochechas
Repassando-me a situação às claras
Censurando-me em duras queixas
Cobro-me uma postura decente(?)
Mas minha pélvis, eloquente,
Exposta, por si só, se declara,
Sem balbuciar sequer palavra...
Ela deseja esta animalada solta,
Esta aí que se esconde dentre as folhas
De minha promíscua floresta revolta
Parece que minha luxúria carece de rolhas...