Criança... amor...

Criança! Muitas vezes, me sinto como você,

Inocência dos sentimentos, gente sem perceber,

Sinto a fome, do carinho, que você quer receber,

Vestida de esperança, nunca se pode esquecer.

Você e o seu sorriso, às vezes tão despercebido,

O brilho das estrelas, que pouco se tem visto,

A Luz do Luar, que muitos não querem olhar,

É o futuro do mundo, sem o homem preparar.

Quanta injustiça! Na justiça que se pratica,

Forte como o pão, nem sempre tem comida,

Descaso com seu caso, muitas vezes é notícia,

Nunca é de alegria, sempre caso de Polícia.

Criança o seu encanto, desencanto em cantos,

Se cada adulto acordar, ainda é possível mudar,

No seu mundo colorido, uma aquarela pintar,

Com as cores do coração, com a tinta de amar.

Marisa de Medeiros