Sonho de Ícaro
Ao atravessar as décadas de cera,
na multidão vi os passos da pequena...
Voei... Fui ao alto do penhasco pra vê-la,
quis beijá-la naquela noite serena!
Mas o Minotauro atrevido impera!...
Minhas asas, no alto, perderam penas...
Os raios causticantes me dilaceram!
- Voa por mim, anjo, tu és dono da cena!
... e o insano impede no catre quente,
sem rumo, perco o sentido da mente!
- Preciso, ansioso, de asas...Quero Voar...
Estou só neste dédalo. Doentio,
vejo o doce semblante! Neste frio
sou o Titanic, - o náufrago do mar!...
Ribeirão Preto, 28 de junho de 2004.
1h35 min.
Ao atravessar as décadas de cera,
na multidão vi os passos da pequena...
Voei... Fui ao alto do penhasco pra vê-la,
quis beijá-la naquela noite serena!
Mas o Minotauro atrevido impera!...
Minhas asas, no alto, perderam penas...
Os raios causticantes me dilaceram!
- Voa por mim, anjo, tu és dono da cena!
... e o insano impede no catre quente,
sem rumo, perco o sentido da mente!
- Preciso, ansioso, de asas...Quero Voar...
Estou só neste dédalo. Doentio,
vejo o doce semblante! Neste frio
sou o Titanic, - o náufrago do mar!...
Ribeirão Preto, 28 de junho de 2004.
1h35 min.