carla
habita em meu universo
uma criatura de luz
permitindo o poema d´amor
em sonhos de manhãs ensolaradas
em quimeras de tardes chuvosas
em devaneios de noites frias
permite-se esta criatura:
alimentar meu inconsciente
e me conduzir ao mundo da fantasia
no seu existir em mim
a poesia toma forma de vida
e emociona meu e seu coração
e eu me apresento
no espetáculo do poema
como um homem-infinito
na representação da felicidade eterna
(Alexandre Tambelli, para Carla, noite de 27 de setembro de 2008.)