SUL DO AMOR DA ALMA
Alma gelada, alma quente,
alma que cheira, alma da alma,
alma que beira, alma de rio,
alma na alma, na alma, na alma.
Você! Digo assim sou eu,
um silêncio na areia, um grito na veia,
um disco em risco, um misto-quente,
seu isso e aquilo, seu grilo sem grilo.
A alma que volta, é sempre a nossa alma,
o plasma, a viagem lunar, sem que gastamos?
O simples, o máximo, o que queremos na palavra,
a sua clareza na hora do amor.
Sul do meu amor, sul do amar, o amor no sul,
seu corpo sulista, na pista no sul de bordo,
na verdade somos o sul e exploramos o que pode,
dentro do que não pode, você e eu...
A alma não está na lama, nem esteve cama,
não olha para lua, mas, envade com a lhama,
na curva, na uva que cai, não mais, não menos,
um pequeno arbusto, seu rosto desenhado.
A alma, na calma, na alma da alma,
insisto na lama que não é lama, escrevo um verso,
ao certo acerto a palavra, que nada e tudo, de tudo que ladra,
fumaça de caixa pneu de mais nada, riso, risada palhaçada.
Pra que mais, pra que tudo,
uso-o, divulgo, aceito o que é confuso, ser;
um pouco de tudo, ser do meu uso, ser contado,
ser eu, no meu eu que uso, um símbolo na mão o
meu M, meu eu ali é tudo.
A alma do sul do amor,
a alma que quer o sul,
a alma de alma na alma,
não é lama é alma.