A PROSTITUTA... ( Altoé)
Quando eu saio à rua à procura de homem
Levo aos olhos um quê que parece-me a dor.
E na bolsa guardado eu carrego um nome
De alguém que não quis ser o meu grande amor.
Tanto faz um qualquer, ou alguém com quem eu viva
Se não estou com quem amo, tanto faz o prazer...
Se com um homem que paga, ou com um outro que diga
Cousas lindas que eu nunca vou compreender...
É melhor estar solta, assim não firo ninguém...
Só me ferem as horas em que finjo o amor...
Porque é nessas horas que eu penso em meu bem.
Eu não sei se o que faço é errada ou certo.
O que eu sei é que em vez do prazer há um pavor
Em saber que no oásis tenho a alma deserta