Solidão
Há tanta coisa ainda para escrever
Tantos versos que saem sem fim
Que já nem sei se conseguirei entender
O que o destino reserva para mim
São coisas minhas há muito guardadas
Reflexos do hoje e do porvir
Sentimentos, mensagens não decifradas
Palavras que falam sem eu poder ouvir
Palavras que não aplicam ao que se destinam
Pois se referem sem referir ao indecifrável
Riscando traços penso: a mim obstinam
Versos de um grande poema interminável
E há ainda tanta vida por viver
Tantos sentimentos que de mim irei esconder
Mas como poeta tentarei descrever
O que só a alma errante consegue entender
Há palavras em excesso
Para poucos amores
Que há de ser sem sucesso
O esconder de minhas dores
Há tanta solidão
Que sigo ao imaginário
Para em ti, imensidão
Deixar de ser tão solitário
Há tanta coisa ainda para escrever
Tantos versos que saem sem fim
Que já nem sei se conseguirei entender
O que o destino reserva para mim
São coisas minhas há muito guardadas
Reflexos do hoje e do porvir
Sentimentos, mensagens não decifradas
Palavras que falam sem eu poder ouvir
Palavras que não aplicam ao que se destinam
Pois se referem sem referir ao indecifrável
Riscando traços penso: a mim obstinam
Versos de um grande poema interminável
E há ainda tanta vida por viver
Tantos sentimentos que de mim irei esconder
Mas como poeta tentarei descrever
O que só a alma errante consegue entender
Há palavras em excesso
Para poucos amores
Que há de ser sem sucesso
O esconder de minhas dores
Há tanta solidão
Que sigo ao imaginário
Para em ti, imensidão
Deixar de ser tão solitário