POEMA DE AMOR Nº 127

Não há dia em que eu não escreva,

a esse amor, um poema.

Simples ou rebuscados,

os versos desvendam

o vendaval em mim.

Como quem precisa respirar,

expresso o sentimento.

Tu me olhas e dizes:

de novo?

Outro?

E eu respondo:

outro não. Único.

E, mesmo que amanhã

a vida nos afaste,

estarão os poemas por aí

intactos

como um monumento

à mágica desse momento.