Soluço (a veemência da flor)
Sem atalhos
Há um caminho ao horizonte
De quem se ama aos montes
Segue sem temer o niil,
Aos retalhos
Juntam-se pedaços, adquire forma
Tudo o que é feio, belo se torna
E ora nada mais é vil,
Nada mais é falho
Onde há a veemência da flor
Que transpira fumo, emana amor
E ainda vive o que já partiu,
Da árvore, sou um galho
Que quer gerar flores, folhas, frutos
Mas meu sucesso absoluto
Vem do tronco que nos uniu.