Mãe! Amor!

Você que sente seu ser crescer,

Muito antes do filho nascer ,

Veste as roupinhas ainda vazias,

Com doce olhar interno, vê a cria.

O parto! Espetáculo! Uma arte!

Parte inteira em todas as partes,

É sua vida, de amor ensandecida,

Sossego! Nunca mais na vida.

Etapas de outra vida, nova lida,

Mãe! Você é linda! Minha guarida!

Amor que não se perde! Bendita!

No fundo, a mulher mais querida.

Mãe! Você me deu vida concebida,

Perdoa! Se você não foi entendida,

Chamada! Amada! Respeito e calor!

Mãe! Sem idade, seu nome é amor!

Marisa de Medeiros