Arrependimento
A boca está calada,
mas na garganta ecoa
um grito de dor.
Um incômodo nó,
uma pontiaguda dor
ferindo o indefeso coração.
Desmantela-se um fino fio
que separava a tristeza
da felicidade.
A brutalidade impulsiva
vitima a delicadeza,
uma flor despetalada.
Descontrole emocional
subjugando a razão,
o olhar que se dirige ao chão.
Ali nada tem,
senão o constrangimento
e a vergonha pela impulsividade.
Os belos sonhos
confessados ao onírico horizonte
estão abandonados.
E no momento
que se enche de solidão,
um murmúrio lamenta por si.
Vai-se pela janela,
como pássaro fugitivo,
toda a graça e a inspiração.
A boca está calada,
mas na garganta ecoa
um grito de dor.
Um incômodo nó,
uma pontiaguda dor
ferindo o indefeso coração.
Desmantela-se um fino fio
que separava a tristeza
da felicidade.
A brutalidade impulsiva
vitima a delicadeza,
uma flor despetalada.
Descontrole emocional
subjugando a razão,
o olhar que se dirige ao chão.
Ali nada tem,
senão o constrangimento
e a vergonha pela impulsividade.
Os belos sonhos
confessados ao onírico horizonte
estão abandonados.
E no momento
que se enche de solidão,
um murmúrio lamenta por si.
Vai-se pela janela,
como pássaro fugitivo,
toda a graça e a inspiração.