EMBALOS DE SONHOS
Foram breves,
Interrompidos,
Quase um descanso,
Mas só de sutilezas,
Plenitudes,
Intensas delicias,
E no meu despertar,
Saudades, Ah que saudades,
Que fluiram generosas.
Como me atrever,
Despertar sentimentos,
Alguns já cansados,
Ocultos, dores do meu passado?
Outros no entanto,
Generosos, intensos,
Quase um delirio,
E me deliciei então.
Foram tantos,
Alguns quebrados,
Nada sequenciais,
Um desperdício,
De elos que se juntam,
E num repente se apagam,
Restando sómente cinzas,
Sem chamas, escondidas.
Reativei memórias,
Busquei só fluidos generosos,
E me encontrei em sonhos,
Com sublimes encantos,
Que vivi intensamente,
Amando, tudo aflorando,
Em intensos momentos,
Com marcas gostosas,
Que jamais esquecerei.
Jairo Valio
22-04-2009