Poeira
Poeira
Faz tanto tempo que não amo.
Abri as portas de meu coração,horror!
Dei de cara com casa de aranha
E onde haviam rosas, apenas bolor.
Fiquei a olhar cristais e albuns fotográficos
Caixinha de músicas, embalagens de bombons,
Sonhos e sorrisos perdidos, fáticos
De musicais sorrisos nem mesmos ecos sons.
Meu coração é morada vazia.
Se foram todos os doces pensamentos,
Ficaram sonhos secretos em azia.
Dei uma volta por todos os lados
E só vi restos de festas, de pensamentos.
Você em mim hoje é poeira.
Elisabeth Alves
http://www.poetasmortos.com.br/index.asp?op1=2&op2=0&idTexto=14220