O PERFEITO IDEAL (Poema 1800) Para Ti, a mais Sublime entre as Eleitas
E eis alcançada mais uma meta…: poema 1800.
E como é meu hábito, quero e dedico, sempre que alcanço mais um número significativo, um poema a alguém, e desta feita é ao Amor, pois é o Amor que me move, o Amor por uma causa, o Amor por um ideal, o Amor por uma mulher, o Amor pela existência…
O PERFEITO IDEAL
(Poema 1800)
Para Ti, a mais Sublime entre as Eleitas
Sou um contador de histórias
Demasiado imperfeito
Para ser a bandeira de uma causa
Mas luto por ela, luto por Ti
Simplesmente
Porque há sentires Assim:
Não consigo fazer nascer uma flor no deserto
Pois não sei como criar água para a sustentar
Mas consigo gostar de Ti
No pouco que estás disposta para me dar
Não sou capaz de criar uma nova estrela
Dado não dispor dos artifícios de Deus
Mas sou capaz de Te dizer
Secretamente ao ouvido
“Amo-te, para mim és uma delas”
Não tenho artes mágicas
De fazer o poema perfeito
Que tanto te poderia encantar
Pois falta-me a arte e o engenho para tal
Mas com as mesmas palavras
Revelo que, apesar das nossas diferenças,
É Contigo que para sempre quero estar
Jamais escreverei um milhão de poemas
Pois a vida não mo permite alcançar tal
Mas em milhares que almejo alcançar
Em cada letra
Em cada linha
Mostro todo o meu Amor
Pois és muito mais do que isso
És o meu Perfeito Ideal