Rosa

Tu és divina e graciosa

Estátua majestosa do amor

Por Deus esculturada

E formada com ardor

Da alma da mais linda flor

De mais ativo olor

Que na vida é preferida pelo beija-flor.

Se deus me fora tão clemente

Aqui nesse ambiente de luz

Formada numa tela deslumbrante e bela

Teu coração junto ao meu lanceado

Pregado e crucificado sobre a rósea cruz

Do arfante peito teu.

Tu és a forma ideal

Estátua magistral oh alma perenal

Do meu primeiro amor, sublime amor

Tu és de deus a soberana flor

Tu és de deus a criação

Quem em todo coração sepultas um amor

O riso, a fé, a dor

Em sândalos olentes cheios de sabor

Em vozes tão dolentes como um sonho em flor

És láctea estrela

És mãe da realeza

És tudo enfim quem tem de belo

Em todo resplendor da santa natureza.

Perdão, se ouso confessar-te

Eu hei de sempre amar-te

Oh flor meu peito não resiste

Oh meu deus o quanto é triste

A incerteza do amor

Que mais me faz penar em esperar

Em conduzir-te um dia

Ao pé do altar.

Jurar, aos pés do onipotente

Em preces comoventes de dor

E receber a unção de tua gratidão

Depois de remir meus desejos

Em nuvens de beijos

Hei de te envolver

Até meu padecer

De todo fenecer.

Conde Diego O Poeta
Enviado por Conde Diego O Poeta em 19/04/2009
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