... Amada
Ah, boca amada,
que meus versos decantou
e meus lábios salpicou com beijos.
Ah, boca amada,
que hoje se despede.
E eu digo não.
Não ao adeus,
às lamúrias, às mágoas.
Digo não
ao tremedal existente.
Sou quase incoerente,
digo não
à mim mesmo.
Ah, boca amada,
que me diz adeus.
Digo não.
Digo não
à saudade, à distância.
Digo não à boca tão amada,
que entoa a nênia da despedida.
Ah, boca amada,
faça esta, deslumbrada.
Faça por mim,
não diga adeus.
Ah, boca amada,
sou o princípio de nós,
de um só fim.
Ah, boca amada,
que meus versos decantou
e meus lábios salpicou com beijos.
Ah, boca amada,
que hoje se despede.
E eu digo não.
Não ao adeus,
às lamúrias, às mágoas.
Digo não
ao tremedal existente.
Sou quase incoerente,
digo não
à mim mesmo.
Ah, boca amada,
que me diz adeus.
Digo não.
Digo não
à saudade, à distância.
Digo não à boca tão amada,
que entoa a nênia da despedida.
Ah, boca amada,
faça esta, deslumbrada.
Faça por mim,
não diga adeus.
Ah, boca amada,
sou o princípio de nós,
de um só fim.