ESTE VENTO, DIVINA CONTEMPLAÇÃO
Há qualquer coisa de novo
Sempre que escuto
As vozes do meu coração
Ele ora suspira
Ora ri
Ora chora
Este vento, divina contemplação
Porque a vida
São horas
E não dias
E por isso
Vivo calmamente
Cada segundo
Como se no seguinte
Fosse acabar o mundo
Sim…
Ele está sempre a acabar
Porque um dia
Nunca é igual a outro
E é este o trinado da minha alma
A minha forma de amar
Porque amo
Jamais o deixarei de fazer
Amo o corpo
De uma mulher
Por vezes a sua alma
Amo as coisas simples da natureza
Com redobrada esperança
Amo o eco do Invisível
O vento que por mim passa
Amo sentir-me vivo
Amo
E acho até graça
As pequenas coisas
Os grandes ideais
Amo amar
Pois embora no meu Castelo
Sou igual
Ao comum dos mortais…