Beleza dos teus olhos

Nunca paramos para observar

Ao nosso redor o que nos faz sonhar.

A natureza a beleza desse lugar.

Perdesse olhares assim como aquela bela que passa.

Não vêem o que estas em sua frente. Talvez nunca vejam.

Que tristeza me faz ver que também não vejo.

Talvez nunca viste o dia amanhecer.

Não vou ficar acordado só para ver.

A realidade do dia, desses nossos dias. Fina despedida

De uma natureza morta.

Morta nossos sonhos que se perdem na beleza que nunca viu.

Um dia qualquer em uma manhã de abril.

Pode ser outros meses quem sabe anos. Parar para ver não estas

Nos meus planos. Talvez nem nos seus, mas quero que saiba.

Por mais belo que pareça, nunca são iguais as manhãs.

O sol com o brilho forte; cada vez mais forte se aproxima.

A natureza cada vez mais vasta se devasta em nosso olhar.

Os cantos dos pássaros que cantam sempre pela manhã.

Ouço distante, tão distante que nem sei mais de onde vem.

Olho e não olho vejo e não vejo. Nunca parei para observar.

Um dia vou olhar, mas não vai estar lá.

O sonho lindo de uma manhã verde, raios findos de ultravioleta.

Vou sentir na pele, a ausência que me faz, em parar e vela

Talvez revela, o que não vejo mais.

A natureza que se perde por sua beleza dos teus olhos eu quero é mais.

Sandro Sansão
Enviado por Sandro Sansão em 16/04/2009
Código do texto: T1542706