Onírico.
Onírico.
Se era uma arapuca, não sei...
O recanto se delineava
e a imagem falava.
Na doçura da tarde,
o murmúrio de cores,
aromas e sabores,
confundia o lusco fusco esparso
do anoitecer...
E numa clareira macia,
misto de sonho e poesia,
sem perder a realidade,
prenderam o AMOR.
Sem memória, sem saudade,
se enterneceu,
se edificou...
nem se debateu,
se entregou...
Em Luz se fez...
Gaiô.