UM CORPO DE BRONZE

Meu corpo de bronze

a procura do seu

numa enigmática fé.

Sem dormir num êxtase de paixão

procuro-a em um eu abstrato

em um cântico da alma.

Nas noites sem carneiros

não serei o matador de aluguel

de uma flor,

sigo molhado e alheio

como um cortador de cana.

A sabedoria do bem

As vulnerabilidades dos atos

que descem junto ao silencio das lagrimas.

Paixão, dias de vida e morte

no silencio um grito de paz

contra o seu de guerra.