NO AMOR

Foi nos discursos silenciosos da percepção,
no prazer do convívio e da liberdade,
que equilibrei meu ser, na sinceridade
e num sentir completo e absoluto.
 
Abandonei por completo meu luto
e arrisquei ser feliz num intento.
Vi a sorte bem acompanhada
pela certeza vivenciada
em cada vão pensamento.
 
Foi amor, eu sei, e ainda é.
Na razão de todas as coisas que escrevo.
No intuito sagrado de guardar-me,
todo o cuidado ao revelar-me,
sem saber se ao menos devo.



MORGANA CANTARELLI
Enviado por MORGANA CANTARELLI em 15/04/2009
Reeditado em 06/06/2013
Código do texto: T1541291
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