Grito ao mundo
Quisera estremecer o mundo
com meu brado de discórdia.
Eu gritaria aos poderosos
em busca da igualdade.
Aos que fazem a guerra,
eu daria meu grito,
que romperia o infinito
em louvor a paz.
Eu gritaria fé,
para aqueles pobres de espírito.
Meu brado se espalharia
pelos quatro cantos do mundo,
subiria ao infinito azul,
caindo nas águas bravias do oceano.
Então, tudo seria paz, silêncio.
O sorriso voltaria à criança.
A lágrima brotaria vertiginosamente,
mas, de alegria.
As bombas retumbariam em salvas.
A flor, que passou por mim,
seria de novo viçosa;
e eu, teria nas mãos a mais bela rosa.
A terra não seria árida.
Aquela menina de olhar triste,
face pálida,
teria o sorriso nos lábios.
Sim, no mundo não haveria
miséria, fome.
Ah! se fosse eu o veículo deste grito,
eu seria um homem perfeito.
Sou covarde, não grito, nem o que sinto no peito,
não grito o seu próprio nome.
Quisera estremecer o mundo
com meu brado de discórdia.
Eu gritaria aos poderosos
em busca da igualdade.
Aos que fazem a guerra,
eu daria meu grito,
que romperia o infinito
em louvor a paz.
Eu gritaria fé,
para aqueles pobres de espírito.
Meu brado se espalharia
pelos quatro cantos do mundo,
subiria ao infinito azul,
caindo nas águas bravias do oceano.
Então, tudo seria paz, silêncio.
O sorriso voltaria à criança.
A lágrima brotaria vertiginosamente,
mas, de alegria.
As bombas retumbariam em salvas.
A flor, que passou por mim,
seria de novo viçosa;
e eu, teria nas mãos a mais bela rosa.
A terra não seria árida.
Aquela menina de olhar triste,
face pálida,
teria o sorriso nos lábios.
Sim, no mundo não haveria
miséria, fome.
Ah! se fosse eu o veículo deste grito,
eu seria um homem perfeito.
Sou covarde, não grito, nem o que sinto no peito,
não grito o seu próprio nome.