FALANDO DE AMOR
É necessário uma vida...
Um dia.
Uma hora.
Um minuto.
Um segundo.
Pra falar de um amor.
De uma paixão.
Que em forma de canção.
De unção.
Veio sorrateiro.
Sem segredos.
Com desvelo.
Adentrou.
Alojando-se.
No meu inane e inerte coração...
Falar deste amor bandido.
Mocinho.
Que ao mesmo tempo em que cura, mata.
Transforma-me em fera indomada.
De noite.
De dia.
No ocaso.
Feita capacho.
Leão feroz.
Que com garras afiadas.
Protege meu verso.
Reverso.
De minh’alma enamorada.
Falar deste amor que é tudo.
Que arranca de mim além de lágrimas.
Sorrisos benfazejos.
Estilando sobre minha pele desejos.
Que pela distancia.
Arranha.
Dilacera.
Encerra.
Meu mundo de ilusão.
Falar deste amor que se decifra.
Confrontando com a agonia.
Da saudade.
Da ausência.
Que felicidade afugenta.
Pela negativa mistura.
De seres.
Que se almejam.
Que se desejam.
Com juras.
Sem conjecturas.
Que apenas palavras os completam.
Com indisfarçável frenesi.
É necessário uma vida...
Um dia.
Uma hora.
Um minuto.
Um segundo.
Pra falar de um amor.
De uma paixão.
Que em forma de canção.
De unção.
Veio sorrateiro.
Sem segredos.
Com desvelo.
Adentrou.
Alojando-se.
No meu inane e inerte coração...
Falar deste amor bandido.
Mocinho.
Que ao mesmo tempo em que cura, mata.
Transforma-me em fera indomada.
De noite.
De dia.
No ocaso.
Feita capacho.
Leão feroz.
Que com garras afiadas.
Protege meu verso.
Reverso.
De minh’alma enamorada.
Falar deste amor que é tudo.
Que arranca de mim além de lágrimas.
Sorrisos benfazejos.
Estilando sobre minha pele desejos.
Que pela distancia.
Arranha.
Dilacera.
Encerra.
Meu mundo de ilusão.
Falar deste amor que se decifra.
Confrontando com a agonia.
Da saudade.
Da ausência.
Que felicidade afugenta.
Pela negativa mistura.
De seres.
Que se almejam.
Que se desejam.
Com juras.
Sem conjecturas.
Que apenas palavras os completam.
Com indisfarçável frenesi.