Poema de amor, não precisa de rima !


Vinho aberto,
sentamos em frente a lareira
curtindo cada palavra um do outro.
"Casilhero del Diablo" ,nosso vinho preferido,
em nossas taças.
E as outras duas eriçadas
convidando para que venhas
do "meu vinho" beber
sentindo meu carinho...
Teus beijos no céu da minha boca,
e os abraços que me arrepiam
desde a nuca até a última vértebra...
Indescritível a sensação
que experimentamos nos dois juntinhos...
Sentados no tapete da sala,
você por trás de mim, me abraça forte
acariciando e cheirando meus cabelos,
tua barba, roça a pele do meu pescoço arrepiada...
Teso, teu corpo se faz premir contra o meu
orvalhado pela urgente necessidade do teu.
Lá fora,a chuva cai fininha, e as janelas
embaçam nosso ambiente acalorado.
Ao longe ouve-se o coaxar do sapos a namorar,
ali ao lado, rola a água na calha, ritmada
como nosso arfar de amor...
O relógio, embevecido com o nosso "amar"
continua seu tic...tac... baixinho
com vergonha de se mostrar expectador
dessa comunhão de corpos...
E, ...como em todas as vezes
que nos amamos,
também hoje, me pedes um presente:
Meu sorriso que tanto amas
e que se faz mais luminoso depois do
calor do nosso encantamento.
Te prometo amor meu,
que ele será o presente que te darei
junto com meu corpo e minh'alma
em todos os nossos minutos juntos...
Kate Weiss
Enviado por Kate Weiss em 10/05/2006
Reeditado em 06/07/2014
Código do texto: T153977
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