PARA SEMPRE

O amanhã e os sonhos te chamam

E tu partes.

A sombra do teu rastro

Esconde-se entre as flores

Da minha cidade, sobre o tapete da sala.

O dia amanhece!

Espia pela porta de vidro,

No intuito de te flagrar.

Mas só encontra o vazio.

E no vazio eu ando,

Juntando pedaços do teu carinho,

Retalhos das tuas palavras,

Frações de abraços.

Com estas minúcias,

Moldo tua imagem

Cheia de fascínio

Na minha lembrança,

Para nunca mais esquecer.

Denair – não lembro direito,, mas acho que foi escrito em 1986.