MALDITA SOCIEDADE!

Meia noite... O mundo começa a se calar...

Vejo me tão sozinha – sinto falta de te amar!

Que destino é esse que nos torna distante?

Porque vidas separadas em almas tão unidas?

Eu me sentindo tão só...

Você num canto... sem vida!

Poderíamos viver nosso amor...

Mas vivemos nesta agonia!

Maldita sociedade, a criar regras, comportamentos...

Malditas leis humanas que só nos faz padecer...

Mesmo sabendo que são somente regras impostas...

Se as afrontarmos, faremos nossa família sofrer!

E o preço que pagamos

É a nossa infelicidade...

Enquanto os outros salvamos...

Sofremos essa iniqüidade!

Maldita sociedade... que parou no tempo e espaço...

Nem com a virada do século, a globalização...

Sua pequenez continua nos matando...

Tirando de nós toda e qualquer humanização!

Covardes somos... Não ousamos desafiar

Esse mundo que nos cerca e no faz calar!

A noite avança, a madrugada chega...

O cansaço é a nossa trégua a nos acalmar...

O dia novamente irradia, mas nada... nada vai mudar!

Santo André, 10.11.04 – 0:44 h