TORMENTA
O céu é escuro e denso, mas entre as nuvens escapam
as faíscas das estrelas; as lágrimas disfarçadas,
das deusas celestes do amor...
Os caminhos carpetados de poeira cintilante
não indicam, doravante, as alcovas
onde bailam os desejos, sedimentos condensados,
dos sonhos que a nós, amantes, são conflitantes esperas.
E a colheita, embora verde,
jaz tranquila sobre os campos; chega a névoa!
Não há trégua, ó meu amado!
Sob o céu, a lua espia em seu palor indiferente
e tu não chegas das batalhas
para que eu posa receber-te no intervalo que me sobra;
nos espaços cada vez mais alongados
dese amor que se desprende e quer voar...
O céu é escuro e denso, mas entre as nuvens escapam
as faíscas das estrelas; as lágrimas disfarçadas,
das deusas celestes do amor...
Os caminhos carpetados de poeira cintilante
não indicam, doravante, as alcovas
onde bailam os desejos, sedimentos condensados,
dos sonhos que a nós, amantes, são conflitantes esperas.
E a colheita, embora verde,
jaz tranquila sobre os campos; chega a névoa!
Não há trégua, ó meu amado!
Sob o céu, a lua espia em seu palor indiferente
e tu não chegas das batalhas
para que eu posa receber-te no intervalo que me sobra;
nos espaços cada vez mais alongados
dese amor que se desprende e quer voar...
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