Chuva na Alma


Não sei por que
Não há mais sol no céu.
Restou-me esta contínua tempestade
Desde que meu bem-querer e eu
Nos   s e p a r a m o s.
Sinto a chuva sobre mim, 
Descobri uma vida de melancolia,
de desdita.

TÉDIO!

Minhas entranhas surprenderam-se úmidas.
Parece que a tristeza saiu por aí, a esmo,
E encontrou minha alma,
Onde decidiu se refugiar.
Por ora, rogo aos deuses
Para caminhar sob o sol outra vez.
Perdido o afã que iluminava meu olhar,
Ficou esta alma tempestuosa.
Agora e sempre chuva...
                                          chuva...
                                                        chuva...
Flávia Melo
Enviado por Flávia Melo em 11/04/2009
Reeditado em 16/04/2009
Código do texto: T1533795