Saudade?
Ao saudosismo desesperado e estúpido,
À petulância juvenil, força que move,
Foram-se os anos e as ânsias. E agora chove.
À loucura, insanidade e o fervor escondido.
A todos estes dias ensolarados... Vento, tufão!
Soman-se a eles os ideais arremessados fora,
Ardor, desperdiçados em retalhos, em dores...
Tudo que se sente, tidos à pedaços de coração...
Vida? Talvez... Agora pouco importa...
Sobre as folhas o orvalho implorando atenção.
Insiste e por mais que peça, não volta.
Nem uma única nota, nada de som, de cor...
O tom que estranha, na falta que não faz.
A saudade que vem do que nunca foi amor.