Nesse verso desatento
Inconstante,
o amor paira sobre mim
num sobressalto mal sequer sorri...
Preso no amargo da ilusão
até que desajeitado
desprende-se do peito,
paira no silêncio da noite
ecoando solitário aqui dentro.
Talvez mero rebento,
não sei!
Mas eis que repousa
nesse verso desatento.
(Sirlei L. Passolongo)