Vento da esperança
Sinto que as vozes já não falam
Como antes, mas sei que a canção
Não está perdida, cantam a beleza
Real, aguçando a amarga perfídia.
Já não voam as borboletas como antes
Aparentemente de asas perfeitas
Mas de sentimentos quebrados
Sem amor, carinho, abismo das seitas.
E sobre o aluvião ressequida fendas
Abrem-se além do infinito
Envenenando as jovens tardes
Em noites de lua tão bonita.
Das emas nem o cantar distante
Já não posso ouvir, calam-se vozes
Fecham-se sorrisos, alegria
Do controvertido e incerto porvir...
Sinto que as vozes já não falam
Como antes, mas sei que a canção
Não está perdida, cantam a beleza
Real, aguçando a amarga perfídia.
Já não voam as borboletas como antes
Aparentemente de asas perfeitas
Mas de sentimentos quebrados
Sem amor, carinho, abismo das seitas.
E sobre o aluvião ressequida fendas
Abrem-se além do infinito
Envenenando as jovens tardes
Em noites de lua tão bonita.
Das emas nem o cantar distante
Já não posso ouvir, calam-se vozes
Fecham-se sorrisos, alegria
Do controvertido e incerto porvir...