POEMA Nº 345

Como um rio desce a colina,

dentro de quarto espalho

a minha confissão.

Digo o quanto te amo

e, frágil, espero

tua compreensão.

Caí na armadilha

de teu olhar iluminado.

Que mal fiz eu?

Só estou apaixonado.

E isso não significa,

para mim, condenação.

É uma viagem que faço,

solitário,

para o centro de teu coração.