Divagando
A manhã me sorri, o vento me beija
Os pássaros tocam o som da aurora
O mundo gira. A noite já foi embora
Mas o teu amor não me deixa
Abro a chuva sobre a minha cabeça
A água banha o meu corpo como num abraço
Teu carinho me envolve como num compasso de uma dança a dois
Como eu posso dizer para eu mesmo que você não é real?
Se teu rosto é mais que um retrato na minha memória?
Se os poucos minutos que passamos juntos fazem parte da nossa história?
Quando os meus lábios enfim tocam os seus
e eu ouço ao fundo uma canção
que embala o capricho da minha imaginação
suscitando imagens ao sabor do beijo intenso
deliciado com toda a força do meu amor
meio que fragilizado pela mensura do prazer
São essas coisas que fervilham o meu pensamento
fontes de sorrisos na minha alma
quando repouso a cabeça no travesseiro
e deitas no meu rosto o teu beijo
Delírio que traz à minha boca o gosto dos teus lábios
e o teu abraço me faz sentir teu corpo
É assim o meu adormecer
Sonhar nem é preciso. Descanso.
Porque quando vier de novo o alvorecer...
A manhã me sorri, o vento me beija...
Este texto faz parte da coletânea Alma Nua de Ivo Crifar, pela editora Baraúna.
A manhã me sorri, o vento me beija
Os pássaros tocam o som da aurora
O mundo gira. A noite já foi embora
Mas o teu amor não me deixa
Abro a chuva sobre a minha cabeça
A água banha o meu corpo como num abraço
Teu carinho me envolve como num compasso de uma dança a dois
Como eu posso dizer para eu mesmo que você não é real?
Se teu rosto é mais que um retrato na minha memória?
Se os poucos minutos que passamos juntos fazem parte da nossa história?
Quando os meus lábios enfim tocam os seus
e eu ouço ao fundo uma canção
que embala o capricho da minha imaginação
suscitando imagens ao sabor do beijo intenso
deliciado com toda a força do meu amor
meio que fragilizado pela mensura do prazer
São essas coisas que fervilham o meu pensamento
fontes de sorrisos na minha alma
quando repouso a cabeça no travesseiro
e deitas no meu rosto o teu beijo
Delírio que traz à minha boca o gosto dos teus lábios
e o teu abraço me faz sentir teu corpo
É assim o meu adormecer
Sonhar nem é preciso. Descanso.
Porque quando vier de novo o alvorecer...
A manhã me sorri, o vento me beija...
Este texto faz parte da coletânea Alma Nua de Ivo Crifar, pela editora Baraúna.