Reflexão

De tudo esquecer, nada precisar
Não olhar para a torneira fechada
Nem lembrar-se de o fogo acender,
Não ter que o sorriso oferecer
Nem da oração do instante a fazer

De tudo esquecer, até do novo
No céu do cotidiano.

Lembrar-se de nossa face,
Do nosso nome e nossa voz
O ritmo do nosso pulsar.

Lembrar do dia cheio de ação,
De nossos ideais
E da honra recompensada.

Lembrar-se do melhor que pode ser
Deixar se vigiar pelos próprios olhos
Ser afável com a emoção do viver.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 07/04/2009
Reeditado em 07/04/2009
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