INTERFACE DA SOLIDÃO

Noite sem estrelas

Há estrelas dentro de mim

Do olhar cai gotas de cristais

Que se transformam em lágrimas

E escorrem pela face

Na interface da solidão

Sem disfarces

Deixa o pranto fluir

Deixa o riso sair

E o mundo ruir...

Noite de escuridão

Na imensidão do mar

Faz-se o vazio

Em noite de frio

Em temperança

Busca-se a esperança

Depois da tempestade...

Vem a bonança

Um novo momento

Agora não mais lamento

Nem pranto

Nem espanto...

Nada amedronta

No mundo faz de conta

A lua reflete no mar

Mostrando caminhos

Convite a amar

No coração brilho se faz

Corpos em paz.

Vitória/ES -Em 07/04/09 -

Helena Serena
Enviado por Helena Serena em 07/04/2009
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