Ai laiá...
"O amor trouxe a brincadeira, o pastel com casquinha seca, a cosquinha, bacon, beijinhos, bugalho, carinho. Trouxe música, ciranda, eu quis a dança. O amor não sabia dançar.
O amor falou da Baiana, ciúme, sacana, se dana! Não quero a banana, vem da Baiana.
O amor veio das minas, agora sim, eu prefiro as Minas, de cheirinho de café, de causos de domingo na casa da tia, de vitrola, viola, folia, comida... Que nada, é janta mesmo! Todo dia! E se passa na outra tia, de tia em tia, não desvia, é janta de novo no mesmo dia.
Se o amor engorda? Não. Junto com as Minas o amor trouxe o morro, é tanta subida, descida, só sobrou o osso... Socorro!
E por falar em osso, o amor trouxe até o cachorro de orelhas tortas, é sério, não discuto. E se sopra a flauta, ele grita na pauta, se gosta ou se salta? O amor continua irritando o cachorro.
O amor trouxe a saudade, o amor não sabia brincar, brincou de amar, ai laiá... E agora eu tô assim."