Do meu coração que te ama!


Meu espírito já quer sair do meu corpo inteiro.
E arrebatará para o firmamento atravessando rios e mares...
Por entre densas nuvens, nuvens passageiras e outras sopradas pelo vento.
Amada! Vem comigo, vem junto ao seu amado e deixe o teu travesseiro.

Deixe todas as rosas perfumadas do teu jardim, as vermelhas, as rosadas... Deixe-as aos cuidados do teu pai.
Em boas mãos estarás, como o teu vestido de noiva guardado as sete chaves no nosso armário.
Assim como o teu vestido púrpura... O vermelho, e que deles o vestistes nas nossas noites inesquecíveis de amor, de gala.
Assim como os teus perfumes de mirra em cima da cômoda, mas, antes de subires derramas-te em ti o do cheiro contido naquele frasco dado por teu pai; o ímpar.

Vem comigo, vamos! Ir de encontro ao paraíso onde não lá há dor, guerra, abatimento...
Onde não há tribulação, onde não haverá lágrimas e... Deixarei ao teu pai o bom do meu vinho!
Meu espírito estarás a sair.
Amada! Não peça para ficar, vem comigo, vem!
Tu fostes uma vez lembra-te? Presenciou do cosmos as suas estrelas, a galáxia, a imensidão do infinito.
Querida não chores! Se não queres, irei só, fazendo a não esquecer do meu amor, do meu coração que te ama!

Meu amor!


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Link, áudio anterior:
Canção de amor... [ Helenna Dinniz/ Claudemir Lima]
http://www.recantodasletras.com.br/audio.php?cod=20662

Claudemir Lima - 05/04/2009