Qsidima

Fechei as portas para que ninguém me visse,

Os livros deixei de lado e desarrumados,

Não escolhi a melhor página,

E quebrando todas as superstições,

Não me importei nem com a má qualidade da pena,

Fechei meus olhos para melhor imaginá-la,

Os sentimentos, os deixei brotar,

Não escolhi pelo certo, nem pelo divino,

E quebrando todas as amarras entreguei-me.

Tranquei as portas para que ninguém me incomodasse,

Os livros larguei-os e comecei a escrever o nosso,

Não escolhi o título, como é de meu feitio,

E nem mesmo me importei com a sua idade,

Fechei meus ouvidos, calei minha boca e

Sentei sobre os livros, então, escrevi para ti,

Não escolhi as rimas, nem as estrofes,

Quebrei paradigmas e, poetizei meus sentimentos,

Não me importei com a minha vida,

Fechei novamente os olhos e pensei em ti,

Perguntei aos livros que tudo ensinam,se podia haver chance

De você entrar na minha história,

E mudando o cenário óbvio, tendo você,

Nem me importaria com o que os outros iriam dizer de mim,

Mantive as portas fechadas e abri meu coração,

Os livros queimei, cantei uma canção, não escolhi o ritmo,

Desde que fosse romântica,

Quebrei as complicações todas e só escrevi...

E nem me importei com o que iriam achar de mim.

Osmar Marques.

Liomac
Enviado por Liomac em 06/04/2009
Código do texto: T1524962