O tempo
 
O tempo é senhor de tudo
Deixa tudo desfeito e morto
Seca amor seca as palavras
Nunca secou este amor
Que no meu coração rejuvenesce
Quando tu amor apareces
Das brumas dum mar sem fundo
E do recôndito mundo amanheces
 
 
O tempo arrasta e domina
Grava a saudade nas almas
Acirra quando se enfurece
Ao ver lágrimas tão choradas
De uma noite de vigília
Porque a chaga se abriu
E sangra desordenada.
Porque esse amor ressurgiu
 
O tempo troça acordado
Avaro sacrílego desumano
Tempo maldito que eu sinto
Que arrastas velhas batalhas
Que abrigava na minha alma
Para lhes fazer a mortalha
Por que milagres esperava
Pois se adiava. O que pretendia.
 
De tta 2009
 
 
 
 
 
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 05/04/2009
Código do texto: T1523561
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