SE TU QUISERES, QUE SEJA AMOR!
A vida é bela
Nascida da pedra
Arrancada da pedra
E morta na viela!
O pranto é de espanto
A dor é de perda
De quem é a propriedade?
Solo sagrado! Que ninguém pise!
Por que o espanto? Porque a penúria?
Onde arrumarei argumento?
O sofrimento é legitimo!
Só não cabe na boca aberta do diabo:
Que ri zombeteiro, as escancara
Ele o temido senhor da dor. O maldito!
Qual o prato que sirvo, com que banquete eu o sirvo?
Meu deus porque vivo? Se estou vazio de impiedade!
A vida é bela
Nascida das águas sagradas, no ventre dela
Com que rubor pintarei a face da donzela?
Na viela, tem uma pedra: Solo sagrado!
Marcado e tingido!
Que ninguém pise, pois o diabo espia, e deus teme!
Meu deus, com que alimento
Eu tenho satisfeito,
A fome que sinto, com qual argumento
Eu mudarei o mundo,
Porque, mesmo cego, a claridade me ofusca?
A vida é bela
Nascida da pedra
Arrancada da pedra
E morta na viela!
O pranto é de espanto
A dor é de perda
De quem é a propriedade?
Solo sagrado! Que ninguém pise!
Por que o espanto? Porque a penúria?
Onde arrumarei argumento?
O sofrimento é legitimo!
Só não cabe na boca aberta do diabo:
Que ri zombeteiro, as escancara
Ele o temido senhor da dor. O maldito!
Qual o prato que sirvo, com que banquete eu o sirvo?
Meu deus porque vivo? Se estou vazio de impiedade!
A vida é bela
Nascida das águas sagradas, no ventre dela
Com que rubor pintarei a face da donzela?
Na viela, tem uma pedra: Solo sagrado!
Marcado e tingido!
Que ninguém pise, pois o diabo espia, e deus teme!
Meu deus, com que alimento
Eu tenho satisfeito,
A fome que sinto, com qual argumento
Eu mudarei o mundo,
Porque, mesmo cego, a claridade me ofusca?