POESIA INVENTADA...

A poesia desse instante me roubou a graça.

E as palavras inspiravam a tragédia.

Sei que tudo o que eu queria era um poema.

...uma poesia dedicada a ela.

Escrevi “ó meu amor”, mas parecia

aqueles versos enjoados de trovinhas.

Então... peguei papel caneta

E desenhei o céu azul ouro cometa.

E nesses versos – que inventei... mesmo sem rima.

Eu era o nobre, das novelas de cavalaria.

Ouvia mantra. E enfrentava o capital.

E te encantava feito bobo no final.

Onda astrológica. Um mar de incerteza.

Sobre um jeans apertado é a princesa.

Nosso lar é um castelo, – e pra qualquer efeito...

O sol brilhava sobre os teus cabelos.

Então que o céu seja palco da história.

E as tuas mãos entre as minhas a memória.

E o papel nos guarde o segredo

que não seja em vão os nossos medos.

E que eu guarde nesse peito o teu sorriso.

Que nos salva da loucura e paraíso.

Que teu sorriso seja a história sendo escrita

E nos salve, de não sermos...

mais os mesmos nessa vida.

Entre jejuns e alguns desejos...

o que eu mais quero são teus beijos.

Teu bumbum eu acho bonito

Mas isso é papo de pervertido.

Entre uma estória. Entre peças e promessas...

Lembrei dos nossos tempos de conversa.

E amava como amava o teu sorriso.

Chocolate. Muita prosa. – nossos vícios.

Sei que esqueci agora o que eu diria.

Poesia. - Palavra que me custa rima.

E entre prosa e alguns sorrisos

sei que no fim, foi um texto bonito.

Ismael Alves
Enviado por Ismael Alves em 31/03/2009
Código do texto: T1515221
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