FLORES NO INVERNO, NEVE DE VERÃO
São pois estes
Os ínvios caminhos
Os ditames do coração
Onde medra a saudade
Nas
Flores no Inverno, neve de verão
Pois quando a paixão domina
O relógio anda ao contrário
Não sabendo eu bem o que fazer
Pois as estrelas trocaram de lugar
E de nada me serve o astrolábio
Que me serve para ver
Qual a tua posição
No firmamento do meu ser
E por isso ando perdido
Tentando saber
Tentando perceber
Quais as cores com que te hei-de pintar
Se acabo esse quadro
Ou se a meio
O deixo ficar
E se calhar…
Assim ficará
Pintura inacabada
Para a posteridade
Possivelmente finalizada
No futuro
Por alguém que perceba mais de Amor do que eu
Pois Eu…
Eu estarei em qualquer lugar
Se calhar
Algures no céu
Contemplando
A perene imensidão
Olhando o que deixei para trás:
Flores no Inverno, neve de verão