bom dia amor
bom dia,amor
fale-me de sinos que dobram
e ainda que seja madrugada
sussrra aos meus ossos enrregelados
cochicha aos meus dedos dormentes
como e`revigorante
o afago do amanrecer
cicatrizando as feridas
mordidas da gelida noite
que inoculam veneno
direto na jugular
dize-me de ninhos quentes
de abrigos escondidos
que afastam o torpor
sim fala-me de sol nascendo
tingindo tudo de bronze...
luz de ferir o olhar
clama na minha noite
logo ceça o açoite
do vento,do temporal
mas se tanto for o frio
que travar a engrenagem
tal que o sino nao dobre
esqueça as horas que faltam
da-me um so beijo morno
para me reanimar
pois saliva,ha que mate...
mas pode anestesiar !
ate poeque em seus braços
que importa se o dia raiar ???