Sampoemas ( Amor à Cidade )
Sampoemas
São Paulo em poema
Maldita-Bendita
São Paulo
De crateras que se abrem
De repente num piscar
Sem dar tempo
De se pegar
A carteira esquecida
No porta luvas
Do caminhão
E então
Morre-se de bobeira
Por uma carteira
Tragado pela cratera do metrô
Mas São Paulo
Não é só isso não
Tem poesia
Na periferia
Com a coperifa
Tem samba da vela
Sopa de letrinha
Sampoemas
Na Casa das Rosas
Tem tristezas
E alegrias
Que vivenciamos
Todos os dias
Por que assim
É a vida
A nossa vida
Na cidade de São Paulo
Parabéns São Paulo
ABittar
poetadosgrilos