Até Breve

Nem choro mais,

Mas sinto o vento da saudade,

Escuto o vento da mudança.

O seu vento é da despedida.

Das boas vindas à nova vida.

Tristeza que me deixa feliz em meio a Deus

Faz-me acreditar na fé que fecha os olhos;

E sentindo, sem poder chorar, aqueles sopros sonoros,

Em que o vento é novo e outrora fez destino.

Dizendo “amém” como um menino!

Se for para dar tudo certo, e para deixá-la feliz

Eu vou provar o gosto de engolir o choro suspirado.

De longe vou me adaptar nas lágrimas da distância,

Onde o tempo é o maior senhor; a melhor forma!

Recordo ouvir-te: “E o que farei com meu amor?”.

Talvez nossos destinos não fossem mesmo estes;

E como se por ventura eles apenas se cruzassem;

Ou quem sabe eu prefira pensar assim para não sofrer (Estou fraco!).

Talvez, por ventura, quem sabe... Tanta ladainha;

Talvez eu só leve a saudade: eis minha verdade!

Saudade de adocicar minha vida

Com seu sorriso perdido.

Penso em ti e sinto a dor pungente de minha aflição

Que ao te ver se converte

Em murmúrios da paixão.

Nem choro mais;

De que me valeria chorar sem tê-la?

Mas me sinto só, e agora mais só do que nunca.

No entanto sempre me lembrarei de dizer:

Até Logo! Até Breve!

Ninguém sequer notou que teus olhos

Suspiravam por nós.

(...) Então me deixa sumir e dormir.